sábado, 11 de junho de 2011

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THE COVE - A ENSEADA (2009)

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(EUA, 2009, 92 min. - Direção: Louie Psihoyos)

Documentário imperdível premiado no Festival de Sundance.
Rick O' Barry, um dos maiores ativistas defensores de golfinhos do mundo se arrepende de uma coisa: de ser um dos responsáveis pelo sucesso da série Flipper dos anos 60. A série foi responsável por uma caçada infindável a esses mamíferos que movimentam bilhões de dólares na indústria do entretenimento.
Logo após a morte de uma das fêmeas que fazia Flipper, O'Barry, cativado pela inteligência e carinho dos golfinhos, abandona o treinamento e tenta corrigir o erro que cometeu lutando pela liberdade deles.
Preso inúmeras vezes em 35 anos de luta, agora ele e outros ativistas vão para Taiji uma cidadezinha do Japão, que é a maior fornecedora de golfinhos para parques de shows aquáticos do mundo.
Se você está acostumado com a cultura e civilidade do povo japonês, vai ficar horrorizado em ver essa triste exceção. Mas para piorar, o que acontece no Japão está ligado a vários países do mundo.

O documentário é uma excelente oportunidade de se conhecer a natureza dos golfinhos, da caça baleeira e de todo negócio sujo envolvendo o massacre desses animais. É também uma excelente oportunidade de aprendermos como ter êxito na rebeldia e desobediência!

Você pensará duas vezes antes de comprar um ingresso para um show da Sea World...
(Comentários: docverdade)

Que fazer alguma coisa a respeito? Visite: http://www.takepart.com/thecove

Trailer

Download:
Megaupload
Torrent TPB (novo)

Legendas pt-br

Agradecimentos a Nazareth Agra e Rodrigo Couto pela sugestão e links.

A Enseada (The Cove) Legendado BR from Libertas on Vimeo.


The Cove – A Enseada. Vencedor do Oscar de Melhor Documentário

Por Felipe Goulart

The Cove é um daqueles documentários que podem mudar o mundo (ou ao menos parte dele). Pode e deve. Ele tem tudo para ser o assunto dos próximos meses e ficar tão conhecido como um daqueles docs de Michael Moore ou o vencedor do Oscar, Uma Verdade Inconveniente, do Al Gore, só para citar alguns exemplos mais recentes.

A tradução para o título é “A Enseada” (por enquanto, o filme ainda não tem título em português nem data para estrear nos cinemas). Essa enseada fica na baía de Taiji, no Japão, uma cidade que, à primeira vista, parece glorificar os golfinhos e baleias, com diversos monumentos, passeios turísticos e museus. Mas é tudo pega-trouxa para Ocidental. Taiji é o local onde há a maior matança de golfinhos na atualidade – e tudo é financiado pelo principal museu de lá.

Por ano, em todo o Japão, são mortos mais de 23 mil golfinhos. Outros tantos são mantidos vivos e vão parar em aquários de todo mundo, ao custo de 150 mil dólares cada.

Quem alerta para esses absurdos é Richard O’Barry, que ficou conhecido nos anos 60 como o treinador do Flipper. Ric hoje se sente um pouco responsável pelo destino dos golfinhos. Ele acha que é por influência do seriado Flipper que há hoje essa exploração de golfinhos em cativeiro. Segundo Ric, quando a série estreou na TV americana, eram apenas três os aquários com golfinhos. Hoje, existe uma indústria bilionária.

A grande luta dos realizadores desse documentário é que a IWC – International Whaling Commission, comissão reconhecida pela ONU para proteção e preservação das baleias, inclua também os golfinhos. Mesmo eles sendo pequenos cetáceos, ou seja, mini-baleias, inexplicavelmente não são incluídos nesse programa de proteção.

Para contar essa história, o diretor do documentário Louie Psihoyos, fotógrafo da National Geographic e que também é cofundador da Oceanic Preservation Society, precisava das imagens desse constante massacre, que acontece todo ano na enseada de Taiji.

Mas até hoje, ninguém tinha conseguido filmar nem fotografar nada. Além de ter uma posição geográfica que favorece a carnificina e dificulta que se façam imagens, a comunidade local barra todos aqueles que querem atrapalhar o trabalho deles. São cercas, seguranças e um monte de cara chato que impedem a proximidade de qualquer forasteiro.

É aí que começa a “aventura”. Para documentar a matança, o diretor Psihoyos montou uma equipe tipo Onze Homens e um Segredo, com diversos especialistas, entre eles dois dos melhores mergulhadores do mundo, um praticante de esportes radicais que trabalhou em Piratas do Caribe e um perito da Industrial Light and Magic que, junto de sua equipe, cria diversas pedras artificiais (ocas), onde são escondidas todo tipo de câmera.

Além das pedras, foram usados hidrofones, ninhos de passarinho cenográficos, um pequeno balão e um helicóptero de controle remoto para as imagens aéreas.

Nos minutos finais, apenas o som ambiente. Não precisa de narrador, legenda, nenhum tipo de informação. As imagens dizem tudo. E chocam.

E eu espero, sinceramente, que esse documentário mude o mundo. Ou ao menos, parte dele.

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